a História será sempre contemporânea
O ensaio, entendido como uma indagação livre e criativa, não exaustivo, nem especializado, destituído de um carácter rigorosamente sistemático, é a mais genuína ferramenta da crítica. Todo o ensaio deve buscar alinhavar argumentos e comparações inéditos, até certo ponto heterodoxos, com elementos subjectivos. Não tem sentido algum como reformulação de tópicos; ao contrário, deve se preocupar em formular perguntas, mostrando a arbitrariedade das convenções. O ensaio consiste numa reflexão aberta e inacabada cujo ponto de partida é o desenvolvimento da dúvida. É essa estrutura aberta que lhe permite orientar-se na direcção de uma concepção multidisciplinar do conhecimento humano, de uma compreensão da cultura e da arte como um todo, inter-relacionado, [...]
[Arquitectura e Crítica, Josep Maria Montaner, Editorial Gustavo Gili, 2007]
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- on 6.8.08
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- critic clinic, theoria
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