de memória


[Calçada da Ajuda, Lisboa + Álvaro Siza, Rua do Alecrim, Lisboa]


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  1. alma 24.2.09

    :) os carris de eléctrico... ?

     
  2. Marta 24.2.09

    Bem, longe de mim querer ferir a imagem e trabalho de décadas do mestre Siza, mas para ver isso que mostras é preciso torcer muito o pescoço. Desconfio que a maioria das pessoas que por lá passou, incluindo arquitectos, nunca reparou nessa "mini torre de canto".
    Ainda estou a pensar no que a mim me incomoda nesse edifício. Acho que a frente de "fachada" é demasiado contínua. Que me desculpem os modernistas se serei neste momenro herege, mas as varandas corridas não "batem certo". Estar em contexto não será necessariamente copiar coisas ou memórias que não lá estavam. Mas implantando-se o novo "ovni" numa rua de alguma importância histórica, com edifícios antigos pese embora de mão arquitectónica anónima, são de imagem e estrutura singular. Quem nunca desceu a Rua do Alecrim com o sol a atravessá-la, ladeado de pequenas varadas que se esqueiram timidamente para fora das fachadas. Caro neste caso urge falar em cenário é uma zona de chegada e de entrada, é quase como um corredor de arbustos com pequenos galhos aparados sobre a rua. Lamento, mas na minha humilde e aprendiz opinião, o Mestre falhou na expressão longa e ineficaz das varandas e nos separadores finos e ridículos entre varandas alheias. A expressão dos vão é também ela estranha. Pela caixilharia, pelas dimensões? Pelo ritmo dos vãos ?Façlhou também no material de revestimento liós com uma expressiva junta que se torna na zona uma coisa grotesca. Os azulejos lá em cima nem se vêem cá de baixo. Concluindo o edifício ficava bem no Estoril, em Cascais, na Expo ou na nova ocupação da APL, mas na rua do Alecrim tenham paciência não fa sentido. Só percebi isto qd tinha de lá passar todos os dias de manhã antes de ir trabalhar e à noite depois do trabalho.

     
  3. Marta 24.2.09

    E põe lá o comentário, se fazes o favor. ehe

     
  4. alma 25.2.09

    sorry, pelos carris :)
    bem visto :)))

     
  5. AM 26.2.09

    muito curiosa, a semelhança
    não é que tenha muito interesse mas será que o mestre conhece essa da calcada da ajuda!? (toda a gente sabe que o gajo não dá ponto sem nó...)

     
  6. alma 26.2.09

    ... que a flor do monte era o alecrim :))))

     
  7. Anonymous 13.3.09

    Não compreendo como e que alguém que faz tais varandas tenha tanto sucesso (sem ofesna odp, eu n compreendo nada de arquitectura, portanto estou a ver do ponto de vista de um cliente com algum olho...n muito). A arquitéctura é como o marketing...é uma questão de saber lidar com as necessidades (egoicas...saber polir o ego) das pessoas...como tudo, talvez.