o nome do que é


A propósito dos nomes, do mosaico “Eu sou o que Sou”, Borges menciona o pensamento mágico de alguns povos primitivos para quem o nome – revelado ou não – transportava não apenas um símbolo do homem mas antes era "parte vital" do homem. Como se fosse o nome o que é.
Como arquitectura e a revelação dos lugares, das coisas, e dos homens no mundo, o nomear poético arquitectónico é mais um vínculo – ontologia – dos homens com o mundo, do mundo com os homens, das coisas em geral. Muito para além de arbitrária mediação simbólica, a arquitectura como dimensão da substância existencial.


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