inconsciente colectivo

[...]
Mas nem por não se ter qualquer solução a curto prazo, a sociedade, nós todos, devemos deixar de olhar para cada um destes desempregos colectivos de mulheres sem a preocupação de vermos e sentirmos a devastação que ele tem por trás, o atraso social que isto significa para Portugal. Estas mulheres não vão educar os seus filhos da mesma maneira, vão reproduzir melhor o Portugal antigo do que preparar o novo. Elas sentem que falharam, tinham algumas ilusões que perderam. Mas nós falhamos mais se não temos a consciência de fazer alguma coisa. Porque se pode, na acção cívica, no voluntariado, no mundo empresarial, na política, fazer muita coisa por estas mulheres. O que é preciso é vê-las e à sua condição e não as cobrir com o manto diáfano da inevitabilidade. A começar pelo Governo, que mais uma vez se vai voltar para o betão e não para as pessoas.

José Pacheco Pereira
, Público, 03.05.2008


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  1. Anonymous 5.5.08

    “Enquanto não tomarem consciência não se revoltarão, e enquanto não se revoltarem não poderão tomar consciência.”
    Excerto de “Mil novecentos e oitenta e quatro” de George Orwell.
    o anónimo do costume, aliás...anónima :)

     
  2. João Amaro Correia 5.5.08

    anónima e comuna.
    está bem está.
    logo duas coisas que eu adoro. (moralmente, claro)

     
  3. Anonymous 6.5.08

    anónima, é um facto.
    comuna, nem por isso...quanto muito...moralmente comunista.

     
  4. João Amaro Correia 6.5.08

    e cobarde.

     
  5. Anonymous 6.5.08

    é verdade, sou tão cobarde que por essa razão evitei até mesmo nascer antes da morte de Salazar.