A materialidade do meu corpo coincide e combate a materialidade do espaço. O meu corpo traz consigo propriedades espaciais e determinação espacial: acima, abaixo, direita, esquerda, simetria, assimetria. Ele ouve tanto quanto vê. Desdobrando-se contra as projecções da razão, contra a verdade absoluta, contra a Pirâmide, aqui está o Espaço Sensorial, o Labirinto, o vazio. Deslocado e dissociado pela linguagem, cultura, economia, para dentro dos guetos limitados do sexo e da mente, [...] aqui está onde o meu corpo tenta redescobrir a sua unidade perdida, as suas energias e impulsos, os seus ritmos e fluxos.
cf. Bernard Tschumi, the Manhattan Transcripts Associator
[Le Saut dans le Vide, Yves Klein]