geração big brother – sol enganador

La necesidad y la certeza de que hay que mantenerse constante como un personaje en primera línea -aunque no haya mensaje alguno que transmitir- y con unas apariciones públicas banales, performáticas, sostienen las actitudes y acciones de jóvenes y no tan jóvenes arquitectos que tratan de imitar el desfasado modus operandi de un vetusto y carente de ideas star-system con nostalgias del siglo pasado.
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Reducirse a entender que la sociedad contemporánea es solamente esto, es falso. La multiplicidad de medios nos abre nuevas vías de expresión y provocan la interacción creativa del pensamiento. Nuestra premisa debe ser trabajar desde las entrañas de esta sociedad hiperinformada y caótica en su construcción digital para extraer de ella no sólo el material que nos permita desenmascarar a los fantoches, sino también la sustancia con la que construir una arquitectura acorde con la realidad de la sociedad actual.

Fredy Massad, Generacion Big Brother


Ou o teste aos limites da mediatização das ideias.
A circulação infinita das imagens, leves, aéreas, turbilhão que nos desloca da realidade e dos contextos. O paradoxo é a aparente simplicidade com que a ideia se propaga, em poderosos renders que a todos nos parecem possíveis, é ela própria o entorpecimento da própria ideia. Virtual, desapegada do mundo, a imagem é a condensação da complexidade do mundo em pixels despojados do sentido da ideia. Autofágica, é o vórtice do desejo do arquitecto em escapar ao real, canibaliza o pensamento e atrai-nos ao abismo. O conhecimento é traficado pela informação, as ideias por imagens, a arquitectura pelo nihilismo virtual
Mas a resistência dos materiais, a desobediência da arquitectura, é permanecer dentro do mundo, trabalhar com o aparato com que a realidade surge ao arquitecto. Pensar a complexidade do mundo. Trabalhar com-o-mundo, é o destino da arquitectura. O resto são sombras de um sol enganador.


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